Pedimento ao Parlamento Galego de resolução em prol do galego no Estatuto de Castela e Leão
Associação Cultural Fala Ceive do Berzo enviou carta reivindicativa
Baseando-se no artigo 21 da Lei de Normalização Linguística galega, na qual se reconhece a protecção da língua galega falada em território lindeiros com a Comunidade Autónoma da Galiza, a Associaçom Cultural Fala Ceive acaba de enviar uma carta reivindicativa ao Parlamento Galego instando os diferentes grupos políticos a aprovarem uma resolução a prol da declaração de oficialidade da língua galega no Estatuto de Castela e Leão.[+...]«O actual processo de reforma do estatuto desse território envolve uma adequada conjuntura para o Parlamento Galego manifestar o seu apoio à protecção do galego do Berzo e As Portelas», sublinham da entidade berciana no texto da sua carta. Ainda, pedir o reconhecimento explícito da oficialidade do galego no texto do novo estatuto castelhano-leonês é vital para Fala Ceive pois está em jogo a sobrevivência da língua e é por isso mesmo que «o Parlamento Galego deve participar no debate». Só com o «reconhecimento de oficialidade para o galego é que se poderá principiar um processo de normalização linguística em campos como o ensino, as administrações locais, toponímia, meios de comunicação e demais», apontam da associação cultural berciana. Fala Ceive defende, finalmente, que o galego tenha o mesmo reconhecimento no estatuto de Castela e Leão do que o castelhano, para o qual existe a proposta da inclusão do reconhecimento explícito da sua oficialidade nesse território, ou então, caso não exista uma declaração expressa do mesmo signo para o galego, os falantes continuarão claramente discriminados.
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